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21/07/2010
Rinite alérgica e seus cuidados
A rinite alérgica sazonal, também chamada de febre do feno, afeta mais de 35 milhões de pessoas nos EUA. Essas alergias sazonais são causadas por substâncias chamadas de alérgenos. O pólen carregado no ar e os esporos de fungos são os principais desencadeadores, no ambiente externo ao doméstico, de sintomas alérgicos durante a primavera e o outono. Nessas épocas, os pacientes com esse tipo de rinite experimentam piora dos sintomas de espirros, congestão nasal, coriza e coceira no nariz, teto da boca, garganta e olhos.
Pólens são derivados das plantas, sendo representados por grânulos microscópicos necessários para a reprodução das plantas. A partícula de pólen tem diâmetro inferior ao de um fio de cabelo. Geralmente, o pólen derivado de plantas com flores vivas, como as rosas, não desencadeiam reações alérgicas. Esse tipo de pólen tem maior diâmetro e são carreados de planta em planta, por abelhas ou outros insetos. Por outro lado, várias árvores e a grama apresentam pólen de pequeno diâmetro, facilmente disseminados pelas correntes de ar. Esse é o pólen que causa sintomas alérgicos.
Cada planta apresenta um período de polinização, que não varia muito de um ano para o outro. No entanto, as condições climáticas podem afetar a quantidade de pólen encontrada no ar, a qualquer momento.
Os mofos, ou bolores são fungos microscópicos, relacionados aos cogumelos, porém sem caule, raízes ou folhas. Seus esporos flutuam no ar, como o pólen, estando presente em boas concentrações durante grande parte do ano. Ao contrário do pólen, o mofo não possui uma estação específica, mas também é afetada por condições climáticas, como o vento, a chuva e a temperatura. O pico de elevação da concentração de esporos de mofos é na segunda quinzena de julho.
Os fungos mais comumente identificados são: Alternaria, Cladosporium e Aspergillus. Os mofos estão presentes em qualquer habitat possível. Fora do ambiente doméstico, podem ser encontrados no solo, na vegetação e nas raízes. No interior da casa, podem ser encontrados nos sótãos, porão, banheiros, refrigeradores e outros reservatórios alimentares, lixeira, containeres, tapetes e concorrentes.
As condições climáticas podem afetar os sintomas da febre do feno. Os sintomas alérgicos costumam ser mínimos, em dias chuvosos, nublados ou sem vento, porque o pólen não se movimenta no ar. Calor, ressecamento e tempo com ventos freqüentes são sinais de maior distribuição do pólen e mofos, associando-se a aumento dos sintomas alérgicos.
Se você é alérgico a algum plantão, pode considerar a mudança para outro local no país, com plantas diferentes, objetivando o alívio dos sintomas. No entanto, polens (especialmente o pólen da grama) e mofos são bastante comuns, em todo o país. Além disso, outras plantas podem desencadear os mesmos sintomas. Muitas pessoas que se mudam para outras regiões, com o objetivo de escapar de suas alergias, descobrem que adquirem alergia a novos alérgenos, presentes nessa nova região, dentro de um a dois anos. Assim, mudar-se para outra região do país, com o objetivo de fugir da alergia, é frequentemente desapontador, não sendo recomendado.
O tratamento apropriado é a melhor maneira de lidar com as suas alergias. Se seus sintomas alérgicos sazonais estão trazendo muitos malefícios a você, procure um alergologista ou imunologista, o qual será capaz de realizar uma entrevista completa e exame físico detalhado, às vezes indicando a realização de alguns exames complementares. Esses exames permitirão determinar com exatidão quais os alérgenos responsáveis pelo desencadeamento dos seus sintomas. Ele poderá ajudar a decidir as épocas do ano nas quais esses alérgenos são mais prevalentes. Para aliviar seus sintomas alérgicos, ele poderá prescrever um medicamento na forma de spray nasal, algum antialérgico não-sedativo, um descongestionante ou outros medicamentos dependendo de cada caso.
Se seus sintomas persistirem ou se você os apresentar durante muitos meses no ano, seu médico poderá recomendar um tratamento denominado de imunoterapia, também chamado de "vacinação contra alergia". Esse tipo de terapia envolve a aplicação, na forma de injeções, em intervalos pré-determinados, de pequenas quantidades de alérgeno, em quantidades cada vez maiores. O período de tratamento é longo, variando entre três e cinco anos. Esse tratamento ajuda seu sistema imunológico a tornar-se cada vez mais resistente ao alérgeno específico, além de reduzir seus sintomas e a necessidade de usar medicamentos no futuro.
Algumas recomendações podem ajudar você a reduzir a exposição aos alérgenos não-domiciliares (polens, mofos), os quais podem desencadear seus sintomas alérgicos.
1. O que fazer
- Mantenha as janelas de sua casa fechadas durante a noite, para prevenir a entrada de polens e esporos de fungos, em sua casa. Ao invés de deixá-las abertas, use, se possível, um ar condicionado, que pode limpar, resfriar e reduzir a umidade do ar;
- Reduza suas atividades na parte da manhã, especialmente no período em que ocorre maior liberação de pólen pelas plantas, ou seja, entre 5:00 e 10:00 da manhã;
- Quando estiver viajando, mantenha asa janelas do carro/ônibus fechadas;
- Tente permanecer dentro de casa nas épocas em que a quantidade de pólen for muito grande, e também nos dias de grande ventania, quando os polens e esporos são espalhados mais facilmente pelo ar;
- Se possível, na época de maior concentração de pólens, faça uma viagem a um local com menor concentração dos mesmos, como praias;
- Faça uso correto das medicações prescritas pelo seu médico, e consulte-se regularmente.
2. O que não fazer?
- Não faça uso de medicamento em quantidade maior do que a prescrita, com o objetivo de melhorar ainda mais seus sintomas;
- Evite cortar grama ou ter contato próximo com grama recém-cortada, pois o corte da grama faz com que o pólen e os esporos de fungos sejam dispersos pelo ar;
- Não varra folhas, pois isso também espalha esporos por todo ar à sua volta;
- Não estenda lençóis e outras roupas de cama para secar, em ambiente externo. Pólen e esporos de fungos podem aderir a eles;
- Não mantenha muitas plantas, nem regue muito as mesmas, no interior da casa se você for alérgico a fungos. Solo molhado favorece o crescimento dos mesmos.
Adaptação do site: http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=5036&LibCatID=5&fromhome=yes
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20/07/2010
O leite é um alimento rico em vitaminas e cálcio. Seu consumo em excesso, por adultos acarreta numa série de problemas de saúde, como o aumento do colesterol.
Entenda as outras doenças que pode causar e a sensibilidade a lactose. Segundo o médico gastroenterologista Vladimir Schraibman, Hospital Albert Einstein - SP.
1) O excesso de leite, especialmente o integral, pode levar ao aumento dos níveis de colesterol e a outros problemas, como esteatose hepática (acúmulo de gordura no fígado) e obesidade visceral (acúmulo de gordura no abdômen);
2) Ao longo do envelhecimento natural, a lactase, enzima responsável por quebrar a lactose, é produzida em menor quantidade. Por isso, a grande maioria das pessoas mais velhas não consegue dar conta do consumo elevado da substância. A situação faz com que o leite seja mal digerido e interpretado como um agente agressor, causando a liberação de citocinas pró-inflamatórias, que induzem ao desenvolvimento de rinites, sinusites e dermatites. O excesso de cálcio também está relacionado à formação de pedra nos rins;
3) A diminuição da lactase pode se iniciar em qualquer idade, mas normalmente acontece após os 30 anos. Exames de sangue detectam o distúrbio;
4) Não existe quantidade ideal estabelecida para a ingestão de leite. O cálcio necessário ao corpo também pode ser adquirido por meio de carnes, ovos, verduras e legumes escuros. Para que o organismo absorva corretamente os nutrientes e mantenha o equilíbrio orgânico, é recomendável manter uma alimentação balanceada, se exercitar e evitar o consumo elevado de cafeína, álcool, sal, açúcar, proteínas e gorduras;
5) Algumas pessoas são sensíveis à lactose porque têm deficiência ou ausência da enzima intestinal chamada lactase, que possibilita decompor o açúcar do leite em carboidratos mais simples para a sua melhor absorção. Essa característica é genética.
Adptado do Site:http://saude.terra.com.br/interna/0,,OI4574388-EI1497,00-Medico+diz+que+leite+em+excesso+pode+fazer+mal+a+saude.html
